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E agora José?

O Diário - 19 de outubro de 2024

E agora José?

EVARISTO ANANIA DE PAULA Advogado. Promotor de Justiça aposentado

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                        Se o poema de Carlos Drummond de Andrade é um grito de socorro diante de algumas adversidades da vida, onde o indivíduo se vê só e sem rumo, “sem eira e nem beira” no linguajar popular, o mesmo não podemos dizer e nem acreditar no que possa nos ocorrer no porvir barretense, diante dos desafios que enfrentaremos a partir de 2.025.

                        De fato, uma nova era se avizinha, com novos personagens, novos ideais, formato diferenciado de fazer política pública e, creiam visão futurista com vistas ao coletivo, gestão moderna e oportunidades à formação de novas lideranças comunitárias.

                        Alguém, ou alguns mais incrédulos poderiam dizer que é sonho, utopia, porém temos coragem em poder rebater para dizer que é possível, é cabível, basta ter quem se proponha a fazê-lo!

                        Muitos estão descrentes com os rumos e a direção que nosso País está tomando em face da atual gestão política e suas vertentes ideológicas, com influência direta nos horizontes de nossa economia.

                        Realmente, se formos analisar sem paixões político-partidárias apenas com vistas aos aspectos econômicos, concluímos com muita tranquilidade que, em que pesem as adversidades de uma pandemia avassaladora, seguida de uma tragedia ambiental e climática nunca sentida nos séculos anteriores, acompanhadas por uma iminente terceira guerra, o mundo em geral e o Brasil em particular retrocederam e em muito sob várias vertentes de seus crescimentos, sejam sociais, econômicos e humanitários. 

                        A nossa querida Barretos tem sofrido nos últimos anos com falta de uma gestão que disponha de planejamento harmônico e que possa caminhar para que se torne autossustentável sob vários aspectos, que priorize apoio inconteste aos micros e pequenos empresários do local dando-lhe maiores oportunidades em seus crescimentos. A par disso uma crise sem precedentes no abastecimento d’agua domiciliar, inconcebível se os esforços fossem concentrados ao tempo oportuno. Assim, acreditemos em Barretos rumo ao seu futuro!