É fundamental que o sistema de saúde tenha uma estrutura que garanta acesso e qualidade no atendimento. No Brasil, essa organização se dá em três níveis: atenção primária, secundária e terciária, cada um com um papel essencial no cuidado da população. Conhecer os tipos de atendimento em cada nível é importante para saber aonde recorrer em momentos de necessidade.

A atenção primária é a porta de entrada do sistema. Focada na promoção da saúde e na prevenção de doenças, ela oferece serviços como consultas, vacinação e acompanhamento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Usa uma abordagem que busca fortalecer a relação entre profissionais de saúde e pacientes, promovendo a educação e a conscientização. Um exemplo desse tipo de atenção são as Unidades Básicas de Saúde (UBS).

A atenção secundária se refere ao atendimento mais especializado. Pacientes podem ser encaminhados pela atenção primária e recebem cuidados mais complexos, como exames laboratoriais e de imagem. Essa etapa é crucial para diagnósticos precisos e há a possibilidade de realizar procedimentos e tratamentos de doenças agudas e crônicas. Os ambulatórios de especialidades são exemplos desse nível de atenção.

Por fim, a atenção terciária é voltada para a alta complexidade. Abrange hospitais e centros especializados que oferecem tratamentos avançados, como terapia intensiva e cirurgia de alta complexidade. Este nível é vital para os casos que exigem recursos e tecnologias específicas, o paciente é encaminhado após passar por um dos outros níveis.

Uma coordenação eficiente entre os níveis de atenção é importante para garantir o bom funcionamento do sistema de saúde. Com um atendimento bem estruturado, é possível reduzir a sobrecarga nas unidades de saúde e melhorar a qualidade do cuidado, resultando em uma população mais saudável e satisfeita. Todos os três níveis juntos são, assim, pilares de um sistema de saúde que se propõe a atender a todos de maneira equitativa.

Amanda Catherine Prestes Carvalho Ramon Chaves – estudante do 6º período do curso de medicina da FACISB, orientada pela profª Melina Destri Garcia