As reações anafiláticas são reações alérgicas repentinas que apresentam gravidade pelo fato de poderem levar ao óbito. Elas são desenvolvidas frente ao contato com fatores alimentares ou ambientais que podem causar reações corporais generalizadas e intensas nas pessoas diagnosticadas, de forma muito rápida. Os agentes causadores das reações anafiláticas são muito variados e diferem de indivíduo para indivíduo, dependendo da sensibilidade do organismo àquele agente causador, entretanto os mais comuns que estimulam o desenvolvimento dessas reações são: picadas de insetos, determinados medicamentos, látex e alguns alimentos (como por exemplo: frutos do mar e nozes). Quando essas respostas se desenvolvem, existem sintomas característicos desse quadro, como: confusão mental, tontura, náuseas, vômitos, coceira na pele, inchaço nos lábios, língua ou garganta, dificuldade respiratória, pressão arterial reduzida e aumento da frequência cardíaca. Como a reação anafilática é uma condição de absoluta emergência, ao notar tais sintomas é necessário que o sistema de saúde seja procurado com urgência, para que os sintomas sejam tratados e não progridam para uma possível parada cardiorrespiratória, colocando em risco a vida do ser; logo, é preciso que o paciente ou a pessoa mais próxima a ele acione o SAMU, a fim de ser encaminhado ao centro de saúde mais adequado, ou se direcionem à UPA de forma imediata. Assim, agindo com prontidão e rapidez é possível reverter o estado sintomatológico e evitar que se evolua para o óbito; posteriormente, o paciente, em conjunto com a equipe médica, deve fazer a identificação do agente causador, com o objetivo de aplicar medidas preventivas: como evitar o contato com esse alérgeno, o que impede futuras reações alérgicas generalizadas.

Isadora Martins Ferreira Barrilari, estudante do 4º período do Curso de Medicina da FACISB, orientada pela profª Patricia Modiano