O alerta final do jornalista de Brasília
O Diário - 24 de maio de 2025

O alerta final do jornalista de Brasília
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José Maria Trindade, um jornalista conceituado da Rede Vida de Televisão em Brasília, desabafou dizendo que prefere um parlamentar vagabundo do que um parlamentar espertalhão. O vagabundo não aparece na capital federal, quando vai não atrapalha nada. O espertalhão, ao contrário, está articulando vantagens pessoais. Não está nada preocupado com o país, mas com o próprio bolso. A carapuça não é direcionada para um legislador específico, mas a metáfora é significativa, para que todo eleitor recorde com clareza em quem votou nas eleições passadas. Quem fiscaliza o parlamentar é o próprio poder legislativo. A comissão de ética e decoro. Não é o executivo. Em caso de justiça e constituição, é evidente que o Supremo Tribunal e a Justiça Eleitoral são chamados a decidir os casos pontuais. O que sempre vale a pena lembrar: política é a arte do bem comum.
O caso do vereador municipal não é muito diferente. O legislativo barretense já cassou parlamentar, teve renúncia e afastamento, outros não conseguiram reeleição. Mas o conceito é sempre de valorização da Casa do Povo, num coletivo atento às necessidades comunitárias e não no princípio centrado de corrupção. Quem fiscaliza é a comissão de ética. O judiciário é chamado a interferir quando projetos ilegais são aprovados, ou quando há abuso de poder efetivo. As questões de campanha sempre passam pela justiça eleitoral, inclusive o uso de “assessores” atuando como “cabos eleitorais” durante todo mandato e no período de campanha.
Afinal de contas, o legislativo barretense tem exemplos notáveis, porque foi espaço de Chico Andrade, Ruy Menezes, José do Nascimento Prado e Osvaldo Caiel Filho e muitos outros.