A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Barretos foi oficialmente reclassificada como unidade policial de 1ª Classe, conforme o Decreto nº 69.624, publicado pelo Governo do Estado de São Paulo no Diário Oficial em 12 de junho. A medida, que atinge 123 delegacias em todo o estado, é resultado de um pedido da delegada Dra. Denise Paro à deputada estadual Delegada Graciela, que apresentou a solicitação por meio da Indicação nº 6639/2023.
Segundo a titular da delegacia, a mudança garante mais estrutura, cargos de chefia e possibilidade de aumento no efetivo de policiais civis. “Essa elevação nos permite oferecer um serviço de maior qualidade e celeridade. As vítimas serão melhor atendidas, com uma equipe mais organizada e até mesmo reforçada”, destacou a delegada Dra. Denise Paro. “Agradeço à deputada Graciela e ao governo estadual por atenderem esse pleito. A reclassificação representa um avanço fundamental para nossa cidade”, completou.
Coordenadora da Frente Parlamentar de Fortalecimento das DDMs, a deputada Delegada Graciela afirmou que a reclassificação é essencial para enfrentar os principais desafios dessas unidades. “As DDMs são responsáveis por cerca de 50% das ocorrências registradas no estado, mas muitas funcionavam com estrutura de 3ª Classe. Isso dificultava o trabalho especializado previsto na Lei Maria da Penha. Com a reclassificação, haverá valorização das equipes e melhores condições de atendimento às mulheres”, explicou.
Na região do Deinter-3, além de Barretos, as DDMs de Franca, São Carlos e Araraquara também foram elevadas à 1ª Classe. Já as unidades de Ibitinga, Itápolis, Matão, Taquaritinga, Guaíra, Olímpia, Bebedouro, Batatais, São Joaquim da Barra, Monte Alto e Sertãozinho passaram a ser de 2ª Classe.
A parlamentar destacou que a falta de efetivo é um dos principais problemas enfrentados pelas DDMs, conforme apontado em uma enquete realizada durante o lançamento da Frente Parlamentar. “Reforcei ao secretário Guilherme Derrite que muitas DDMs correm o risco de colapso por falta de pessoal. A reclassificação é o primeiro passo para mudar essa realidade e garantir um atendimento digno e eficiente às vítimas”, concluiu Graciela.
Para a delegada Dra. Denise Paro, a mudança é mais do que administrativa — é um compromisso com a vida das mulheres. “Estamos mais preparadas, mais estruturadas e ainda mais determinadas a proteger quem mais precisa. Essa conquista é das mulheres de Barretos”.