Chamou-me à atenção a notícia de primeira página de hoje em O Diário acerca da instalação em nossa Cidade de mais um HUB (espaço físico/virtual que conecta pessoas, ideias ou projetos inovadores). Nele serão instaladas STARTUP´s (empresas emergentes, geralmente focadas em tecnologia e inovação, que buscam desenvolver um modelo de negócios escalável e repetível, operando em condições de incerteza).

Nada absolutamente contra, muito pelo contrário e plausível, apenas ocorreu-me o fato de que somos de uma geração anterior a internet, época que os computadores eram raridade ao nível das pessoas comuns em geral. A regra era o papel, algo físico, palpável.

De qualquer forma, tínhamos a noção e acreditávamos que a força humana, em algum momento seria substituída por máquinas. Começaram a surgir as especulações sobre os decantados robôs – mais máquinas, menos força humana!

Ainda hoje, culturalmente, aquelas empresas tradicionais e mesmo as instituições, especialmente as da governança pública ainda se deparam com a ideia de que, se não tem papel em sua mesa de trabalho, é porque você está desocupado. Se a máquina substitui a força e a capacidade humana, ao que parece, não precisaremos mais de tanta gente e, como o trabalho será mais simples, vamos criar mais atribuições para as pessoas e, quem sabe, até capacitar uma só para múltiplas atividades.

No entanto, muitos se esquecem de que, se as máquinas precisam de ação humana para poder funcionar, com o ingresso do mundo na era da Inteligência Artificial, outro problema estará surgindo e necessita urgentes reparo, eis que, as máquinas, ao que parece, estão começando a pensar por si próprias e em alguns casos até fugindo do controle dos humanos, eis que, os humanóides que estão chegando em ritmo acelerado.

Assim, ao louvar a iniciativa barretense em comento, vibraremos com seus resultados de sucesso e torceremos para que nossa identificação com os mais céleres avanços tecnológicos preserve o homem como centro e senhor das atividades.