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Diálogo que faz pensar

O Diário - 5 de julho de 2025

Diálogo que faz pensar

Rosa Carneiro é empresária, escritora e integrante da Academia Barretense de Cultura

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É muito interessante programas antigos com a pauta de como seria o futuro.  Não propriamente conseguir voar, mas aqueles comentários de ficção científica que abordavam como seriam as casas e as famílias no ano 2000 ou 2020. O divertido é que ninguém acertou. Todos falaram de robôs, que substituem o ser humano, carros voadores, casas nas alturas sem janelas, tudo muito artificial...É  de se imaginar uma conversa com um desses autores que viria numa máquina do tempo até agora, 2025, que ainda seria inventada, mas em se falando do reino da ficção, tudo é possível.
 Não importa como, mas o que é mais importante? As viagens espaciais, com certeza. Já se chegou à Lua, a Marte e a Jupiter. Sim, porém lá só há pedras e poeira. O que as pessoas estão interessadas mesmo é na qualidade de vida,
disso,  ninguém tem dúvida, os sensores de prazer estão em todos os documentários. Não dá para entender muito bem, pois a qualidade de vida, o bem-estar e a saúde é uma volta à natureza. O que mais importa a todos é  cuidar das plantas, evitar a poluição, ver a água correndo na torneira, possuir um emprego e se relacionar bem com todo o meio ambiente!
Como assim, plantas? Agora elas não são sintéticas, lindas e perfeitas? Até existem as artificiais, mas a perfeição só se encontra no plástico. E as pessoas agora preferem a imperfeição do natural, mas isto é um absurdo! Esta é a realidade, aceita-se as imperfeições dos seres, aceita-se que o lado do rosto não é igual ao outro e a ideia de que todos são diferentes entre si.
Toda a tecnologia deve servir também para ajudar o jardim a ficar mais bonito e florido, entretanto não é só nos jardins. As pessoas de bem com a vida enchem suas casas, seus apartamentos de vasos e plantas ornamentais. Cuidam delas pessoalmente, alguns até colocam nomes carinhosos...
Não dá para acreditar nesta coisa pré-histórica de florestas. Na década de 50, animais e plantas pareciam apenas um empecilho ao desenvolvimento humano. Hoje, sabe-se o tamanho desse equívoco. Aliás, tenta- se consertar o estrago, apenas de  ainda existirem alguns devastadores remanescentes.
Há que se voltar ao passado, viajar na máquina do tempo e se lembrar das plantas e flores e com isso, reforçar a consciência de que se precisa regar o jardim. Boa colheita!