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O Estado das coisas

O Diário - 11 de julho de 2025

O Estado das coisas

Ana Paula Ferreira- Pós-graduanda em Gestão Pública -UNB- Barretos

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O Estado é uma instituição originada entre os séculos XVI a XIX, constituída por territórios fragmentados do feudalismo medieval. O Estado Moderno deu origem ao capitalismo no Ocidente e seus fundamentos lançados na Paz de Westfália, que  foi um conjunto de tratados que pôs fim a várias guerras na Europa Central, no inicio do século XVIII. No processo construído, desses tratados de paz duradoura no âmbito europeu, constituiu autoridades únicas e soberanas sobre os territórios e povos em conflito. Para que os poderes se equilibrassem em âmbito internacional, surge a concepção de “Estado-Nação”, com funções e formas de organização, e instituições, que regulam a competição pelo controle dos recursos sociais, mas, não são configurados como Estado, mas sim como um poder político tradicional, onde as relações se fundamentam nas regras e os costumes não inscritos, não admitisse variações e nem diversidade nos grupos internos que formam essa sociedade. Pela definição, entende-se, porque o tempo parou para muitas cidades, no Estado Moderno, onde sempre o futuro que governa, com alternativas do passado, não passando de um conceito. O pensamento político tradicional usa a capota do carro do ano para vestir a carroça, e a cultura, educação com festividades para celebrar o passado, e consegue  ao mesmo tempo, que ensina as crianças que o passado é que era bom, forma público, sem formar cidadãos. O passado é um tempo de base, não de concreto para o presente. A organização social precisa reorganizar os objetivos reconhecendo as micro histórias , que historicamente fazem parte da construção de uma sociedade justa, criativa, fraterna e altruísta, que entenda que a vida é uma jornada, não é destino, e que se acredita em milagres, mas não seja dependente deles. Unindo provérbios africanos: “ Busque a sabedoria em suas raízes, pois a igualdade não é fácil,  mas a superioridade é dolorosa”.