A relação barretense com China e EUA
O Diário - 12 de agosto de 2025

A relação barretense com China e EUA
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As exportações barretenses para a China de janeiro a julho somaram US$ 60,9 milhões e com os Estados Unidos 31,2 milhões de dólares. Os chineses representaram 31,7% das vendas gerais e os norte-americanos 16,3%. O terceiro país na balança comercial barretense é o Japão, com volume de 18 bilhões de dólares e participação de 9,76%.
Os dados do governo federal indicam que as importações barretenses totalizaram de janeiro a julho US$ 2,6 milhões da China, US$ 1,6 milhão dos EUA e US$ 701,3 mil do Vietnam.
As relações comerciais internacionais são sempre delicadas, como atualmente nas barreiras impostas pelo governo norte americano de Donald Trump. Barretos de janeiro a julho ocupa a 200ª posição entre os principais municípios exportadores do Brasil. As vendas para o Chile somaram US$ 5,5 milhões, para o Paraguai US$ 5 milhões e para a Argentina US$ 3,7 milhões.
As exportações de carne animal dominam a pauta das exportações barretenses em 7 meses de 2025, com valores superando 117,5 milhões de dólares. As miudezas comestíveis movimentaram US$ 1,4 milhão e o mel natural US$ 3.085.956,00. No contexto de importações, as compras de pescado representam importações de 15,9% do total, com valores da ordem de US$ 1,3 milhão. O maior impacto de investimentos está na área de aparelhos e instrumentos da área da saúde e medicina, movimentando 35,2% das aquisições globais feitas, atingindo US$ 2,9 milhões.
Em resumo, o caso barretense mostra que os impasses com os EUA são ruins para a economia municipal, mas o prejuízo seria bem maior se as barreiras tivessem vindo da China.