A Festa é uma profusão de sons, cores, moda fashion, usos e costumes do interior. É o palco da celebração da liberdade de expressão sertaneja. É um conjunto de ruídos sinfônicos em centenas de "teatros" espalhados por todo o Complexo. O Rodeio de Barretos é mágico. É a verdadeira tradução dos ritmos dos corações selvagens. A Festa é uma dança incidental coreografada por diferentes tribos de botas e chapéus. Um balé de tradição que laça a inovação criando alegorias autenticas e dissonantes. Um corpo de baile que veste a indumentária boiadeira criando diálogos de epifania erudita e popular. Aqui é onde o artista conhecido rege, sem ensaio, milhares de vozes no estádio sempre lotado. As manifestações criativas improvisadas trazem modernidade na leitura do antigamente. Quando nem em sonho existia a esperança de chegar onde chegamos. Olha onde estamos neste mar de chapéus. Da Alegria de vibrar a cada abertura de breto. De torcer por novos recordes de velocidade nas provas contra o cronometro. "Barretos Parou, avisa o locutor". Expectativa esperada. Competidora emocionada na modalidade dos três tambores. Aplausos de torcida de família. E orgulho do PAItrocinador e sua esposa. A Festa respira ofegante de múltiplas e diferentes atrações. Faz transpirar de emoção e cansaço. Mas estimula os abraços entre amigos e entre amantes. Revela promessas do Brasil se encontrar novamente aqui em 2026. O som do silêncio agora chama a atenção com o sussurro do vento na arena dos sonhos, vazia. Reflexão e início da criação de novos propósitos. Imenso desafio para Os Independentes novamente: fazer uma Festa melhor que a deste ano. Abraços cavalares.