O tempo imperativo no verbo é aquele que indica ordem, mando, exortação. No substantivo é aquilo que se impõe por ser um dever ou uma necessidade. Na vida é imperativo quem abraça o mundo com prazer, que se deleita com as adversidades e não foge à luta. É imperativo quem se diverte na chuva, prova uma comida nova, quem se distrai com um passarinho e se encanta com o balanço da brisa. É imperativo quem toma a frente e faz o que precisa ser feito, sem rodeio, sem delonga, sem demora. Quem ampara a mãe na velhice? Imperativo. Quem cuida do filho, zela pelo seu sono, prepara o lanche da escola com carinho? Imperativo. Trabalha de dia, estuda a noite, lava a roupa de madrugada, faz o almoço às três da manhã? Imperativo! 

Imperativo é quem luta pela sua liberdade, ama seus amigos, não adia seu trabalho e tem responsabilidade com seus compromissos, é quem não aceita mando, nem desmando por que se tornou dono da sua estória e sabe do seu valor.

Conjugar o verbo no imperativo é para os fortes que não aceitam o futuro do pretérito. É pura ação, estado de ser único que nunca se conjuga no eu porque para algo acontecer há que se ter o “nós”.