Emoções fazem mal para quem tem alergia
O Diário - 12 de setembro de 2025

Isadora Amati Bossolani, estudante do 1º período do curso de medicina da FACISB, orientada pela profª Luciana Souza Jorge
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Alergias são reações exageradas do nosso organismo a substâncias que, normalmente, não fariam mal e as mais comuns são as respiratórias (poeira, pelo de animais), cutâneas (saliva de animais, picadas de inseto), alimentares e medicamentosas. É como se o sistema de defesa entendesse errado e causasse coceira, espirros, coriza, inchaços ou manchas na pele, e às vezes, até falta de ar e edema de glote. Além disso, as reações alérgicas podem ser hereditárias. Entretanto, distúrbios emocionais, tais como, estresse intenso, ansiedade ou tristeza profunda podem agravar o processo alérgico, e intensificar os sintomas já existentes. Em alguns casos, as emoções excessivas podem ser o estopim para o surgimento de manifestações alérgicas pela primeira vez. Instabilidade emocional funciona como um gatilho, ativando uma predisposição alérgica que estava até então incubada no organismo e as alergias de pele são as mais comuns nesse cenário. O estresse estimula a liberação do hormônio cortisol no sangue, e, em níveis elevados e por períodos prolongados, pode causar inflamações na pele. Isso agrava doenças de pele, tais como, dermatite atópica, psoríase, vitiligo, urticária e até mesmo acne. O tratamento nesses caso envolve uma equipe especializada e multidisciplinar, e inclui o uso de medicamentos antialérgicos para alívio dos sintomas físicos, mas as alterações emocionais também precisam de cuidados para que a melhora seja mais duradoura. Nesse sentido, medicamentos podem ser prescritos sob orientação médica, assim como a realização de psicoterapia, que tem um papel essencial na promoção do bem-estar mental e emocional e irá refletir positivamente na saúde física. Respire, desacelere e, se puder, busque apoio. Sua mente e seu corpo agradecem!