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Barretos e as tarifas dos EUA

O Diário - 14 de setembro de 2025

Barretos e as tarifas dos EUA

Barretos e as tarifas dos EUA

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A conta de agosto está fechada. O Brasil exportou US$ 2,8 bilhões de dólares no mês e importou US$ 4 bilhões. Resultado da balança com os Estados Unidos de Donald Trump em agosto: déficit de US$ 1,2 bilhão de dólares. O país vendeu menos do que comprou. Ao longo de 8 meses de 2025, entre janeiro e agosto, US$ 26,6 bilhões de aquisições, US$ 30 bilhões de exportações, saldo negativo na balança comercial de 3,4 bilhões de dólares. Tio Sam representa 11,7% das exportações brasileiras e significa 16,2 por cento das importações nacionais. Dados de Brasília, indicam que o Brasil exportou em abril de 2025 o volume recorde de 229,5 milhões de dólares em carne bovina. Em agosto, as vendas de carne bovina caíram para 37,6 milhões de dólares.

O contexto barretense em relação aos Estados Unidos tem números interessantes. Barretos exportou de janeiro a agosto 222,9 milhões de dólares. A variação comparando com os 8 meses de 2024 registrou crescimento de 6,2%. As vendas para a China representaram 39,7 por cento, para a Rússia em guerra 8,3%, para o Japão 5,5% e Argentina 3,8%. A balança comercial barretense com os Estados Unidos este ano envolve US$ 1,2 milhões de exportações, representando 3,9% das vendas externas. Barretos importou em 8 meses 96,7 mil dólares, atingindo 5,6% dos produtos adquiridos.

Uma escritora gaúcha questionou a presença da bandeira norte-americana nas celebrações do 7 de setembro no Brasil. Com as barreiras e tarifas impostas pelo governo norte americano, com as restrições de vistos e entendimentos, com as dificuldades migratórias e turísticas crescentes, a ausência da bandeira verde amarela questionou o slogan “Brasil acima de tudo” que norteou o país até bem pouco tempo. Política, economia e cidadania no âmago da reflexão barretense e brasileira.