Nos diálogos sinceros aprendemos de graça, pois a vida cobra caro
O Diário - 26 de setembro de 2025
Ana Paula Ferreira, Pedagoga e Coordenadora da Casa da Mulher Paulista
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A cada dia, as relações tornam-se mais complexas, e nesse movimento de aprender a lidar com as adversidades, vivemos em constante observação em todos os momentos de nossa vida. Nas relações interpessoais, precisamos exercitar o respeito as diversidades, reconhecendo nossas singularidades, dignidade e ampliar as condições essenciais para potencializar as humanidades, de maneira que faça transpor as barreiras da comunicação, acolhendo os diversos referenciais simbólicos com uma lente mais ampla e diálogos sinceros. Pois, o outro não é nosso inimigo, mas espelho, e precisamos nos preparar para essas conversas. Há um tempo dialogando sobre pessoas que armam para outras, e chegamos à conclusão que mesmo assim, não deveríamos deixar de lado a generosidade. E me perguntaram, porque continuar sendo generosos, mesmo vendo o que os outros estavam fazendo. E depois de muitas reflexões, concluímos que a gente não pode se trair. Porque não é sobre o outro. Porque o outro, o que a outra pessoa faz, é uma conta que ela vai pagar, e fazer a colheita com as sementes que plantou. Agora o que eu faço com a minha consciência, é o que importa. Porque a minha consciência é outra história.



