Estelionatária teria se passado por advogada do INSS

Uma aposentada de 66 anos procurou o Plantão Policial em Barretos, na sexta – feira (10).

Ela contou que recebe sua aposentadoria através do Banco Mercantil, e que há três semanas recebeu um contato em seu WhatsApp, em que uma pessoa desconhecida utilizando como perfil, a foto de uma mulher loira, se identificava como advogada do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

A suposta advogada disse que a vítima tinha direito a receber uma quantia de aproximadamente R$ 2.012,00, por juros abusivos do Banco Mercantil e mais R$ 3 mil de troco retroativos.

A aposentada acreditou e resolveu ouvir a suposta advogada, tendo esta, no momento do contato, solicitado que fizesse  algumas manobras em seu celular, incluindo o acesso ao aplicativo do Mercantil e realizasse  o reconhecimento facial.

A vítima realizou os procedimentos, e a golpista continuou entrando em contato por mais dois dias.

Depois disso, outra pessoa se apresentando como “Adriana” alegando que era da Central de Atendimento do Banco Mercantil, ligou dizendo que a suposta advogada não iria mais entrar em contato, e que a partir daquele momento, ela  iria conduzir e depositar o dinheiro na conta da vítima.

A mulher acreditou e reportou toda conversa que teve com a suposta advogada, sendo informada que receberia todo o valor até as 16 horas, daquele dia, fato que não ocorreu.

Minutos depois, a vítima percebeu que seu celular ficou com a tela toda branca, sem qualquer informação.

O manuseio do aparelho foi restabelecido, pouco depois, momento em que começou a monitorar sua conta até as 23:30 h, porém sem êxito, ou seja, nenhum valor foi depositado.

No dia seguinte, entrou em contato com a suposta funcionária do banco, e esta disse que iria verificar, porque o dinheiro não tinha sido depositado.

Depois disso, a vítima não conseguiu mais falar com essa pessoa.

Diante da situação, compareceu a agência do Banco Mercantil, onde foi informada que teria sido vítima de golpe, ou seja, foram realizadas várias transações financeiras, transferências por Pix, em sua conta, as quais totalizaram o valor de R$ 17.247,00.

O caso foi registrado como estelionato e será encaminhado para a Central de Polícia Judiciária.