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O que se aprende com temporais

O Diário - 9 de novembro de 2025

O que se aprende com temporais

O que se aprende com temporais

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Barretos tem tido oportunidade de “aprender” com os danos causados por enchentes, temporais e inundações”. Entretanto, são lições que parecem aguardar sempre por novas tragédias, danos e prejuízos. O que se pode fazer para dar à cidade uma estratégia de planejamento eficaz e segura, exige olhar humano e criterioso, que possa ver “além de custos e gastos”, com investimentos e procedimentos.

O caso registrado em finados, deixando moradores ilhados e lagos cheios, vias danificadas e asfalto destruído, aponta a exigência de novos procedimentos, tanto na execução dos serviços de infraestrutura como obras de recuperação. O incidente causado pelas águas na Rua Quarenta, próxima ao cruzamento com a Avenida Engenheiro Necker Carvalho de Camargo, é alerta de gestão de eficiência e finanças. A área passa por obras de drenagem, mas o volume de água foi tão intenso que arrancou trechos inteiros da pavimentação e deixou a via intransitável. Se há procedimentos de implantação, é indispensável a execução completa para a nova realidade instalada.

Vale a pena incluir as questões previstas para a COP-30, a conferência de mudanças climáticas da ONU no Brasil. Barretos tem sido “exemplo” das alterações provocadas pelo clima, afetando a mobilização, a circulação e o patrimônio urbano. É verdade que o assunto é global, porque as transformações têm afetado todas as regiões do país e do planeta. Mas o que Barretos faz diante do sinal vermelho aceso?

Urge – portanto – encontrar alternativas inteligentes e criativas para os casos repetidos no Chão Preto. Mais do que “acionar” a Defesa Civil – indispensável – o governo municipal alavancar “planejamento estratégico, eficiente e logística” para minimizar os prejuízos e promover a qualidade de vida da comunidade, especialmente em obras em andamento.