Postão – Dora Lemos
O Diário - 8 de novembro de 2025
Ex-prefeita Paula Lemos
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Venho a público esclarecer, de forma direta e transparente - como sempre fiz - as acusações de que a obra do Postão apresentaria problemas estruturais. Essa afirmação não condiz com a realidade.
A obra foi entregue com o elevador ainda pendente de instalação, algo que não impedia o funcionamento do prédio. Existem, sim, falhas executivas - mas não estruturais.
Quando ingressamos no prédio, em julho de 2024, identificamos problemas no telhado; calha e no funcionamento dos ares-condicionados. Por isso, ainda em outubro de 2024 notificamos oficialmente a empresa responsável para que realizasse as correções.
Problemas em obras acontecem! Muitas vezes, até quando vamos construir as nossas casas, só percebemos os defeitos quando entramos, e então partimos para os reparos necessários.
O que ocorreu este ano no Postão foi que, devido às falhas na calha e teto, o forro de gesso - material amplamente utilizado hoje em obras públicas e privadas- acabou cedendo em alguns pontos.
E, infelizmente, usaram esse fato para buscar espaço na mídia e tentar manchar a minha imagem.
Tentam diminuir um trabalho sério, realizado em todas as áreas, especialmente na saúde pois entregamos 3 novos postos de saúde e um novo Postão - que carrega o nome da minha avó paterna - e melhoramos diversos índices que nos renderam prêmios e elevaram nossa nota junto ao Tribunal de Contas.
Mas não vão conseguir pois minha vida pública sempre foi pautada pelo trabalho sério, ético, transparência e respeito ao dinheiro público.
Ao verificarmos as falhas na obra do Postão, tomei imediatamente todas as providências legais e administrativas para proteger o patrimônio público:
Notificamos a empresa, em outubro de 2024, pelas falhas identificadas, conforme determina a lei;
Retivemos parte do pagamento, justamente por causa desses problemas;
Deixamos em caixa 1,5 milhão de reais reservado para a quitação da obra para ser pago apenas após as correções acima citadas;
E, após essa etapa, o Estado ainda depositaria mais 600 mil reais, reforçando o fluxo financeiro que já estava garantido.
Ou seja, os barretenses nunca ficaram desamparados. Ao contrário: Deixamos tudo organizado para que as correções fossem feitas com segurança e principalmente, responsabilidade!
O que não compreendo é por que, passado exatamente um ano desde a notificação da empresa para realizar as correções, a atual gestão não rescindiu o contrato com a empresa e não contratou uma nova empresa para concluir os reparos de forma definitiva. A legislação permite isso claramente.
Trabalhamos com transparência, notificamos quando necessário, seguramos pagamentos ao identificar falhas na obra e deixamos recursos suficientes para que todas as correções fossem realizadas da melhor maneira possível.
Por tudo isso, reafirmo: Nosso compromisso sempre foi - e continua sendo- com a responsabilidade, a legalidade e o interesse público!



