A sociedade barretense precisa reforçar sua cobrança para que a Prefeitura, a CPFL e as empresas de telefonia e internet cumpram, sem atrasos, o prazo de seis meses estabelecido para a regularização dos fios soltos nas vias públicas. O problema, que há muito se tornou crônico, não pode mais ser tratado com tolerância ou promessas vazias.

Desde agosto de 2022, a legislação municipal determina a retirada dos fios inutilizados, exige o cumprimento das normas técnicas de ocupação do espaço público e obriga as concessionárias a enviarem relatórios mensais de suas notificações. Ainda assim, o cenário de cabos pendurados, rompidos e abandonados permanece, colocando em risco pedestres, motoristas e equipes de manutenção. Além de comprometer a segurança, esses fios expostos degradam a paisagem urbana, alimentam a sensação de abandono e transformam a cidade em um emaranhado de descaso.

A lei prevê multas, mas sua eficácia depende de fiscalização firme e de uma postura responsável das empresas envolvidas. É hora de cobrar com mais veemência, exigir transparência e acompanhar de perto cada etapa desse processo.

Barretos não pode mais conviver com perigos que já deveriam ter sido eliminados. Cumprir o prazo estabelecido em comum acordo não é favor: é obrigação legal e respeito aos cidadãos.