O projeto de lei do Executivo estimando receita e fixando despesas da Estância Turística de Barretos para o exercício de 2026 no valor de R$ 1,3 bilhão foi aprovado pelo legislativo barretense. Os valores para o ano que vem envolvem R$ 1.037.000.000,00 para o Executivo, R$ 115.000.000,00 para o SAAE, R$ 150.000.000,00 para o Instituto de Previdência e R$ 28 milhões para o Legislativo. 

A previsão orçamentaria é sempre “um jogo de ilusão” com indicativos de iniciativas, intenções e direcionamento, sempre sujeito a transferências, alterações, cortes e suplementações. 

Sempre num primeiro momento, o valor parece elevado e ser indicativo de crescimento. Mas é igualmente fator burocrático, que gera angústias e incertezas, por ficar na dependência de fatores externos, econômicos, sociais e – particularmente nos últimos anos – climáticos. Até parece mais uma tendência econômica. 

O censo mostrou o crescimento barretense, porém ainda urge o salto de qualidade de vida, envolvendo saúde, educação, segurança, emprego e renda. O avanço do setor de serviços tem alterado o cenário barretense, mas a sustentabilidade requer inovação, criatividade, investimentos e iniciativas. Há muito a ser feito, implantando, executado.

Em 2026, o processo eleitoral nacional e estadual e a Copa do Mundo são pacotes externos a influenciar no cotidiano interno. Executivo e Legislativo têm com o orçamento um mapa financeiro para o exercício do ano novo. Entretanto, o orçamento fica abaixo das necessidades sociais, comunitárias e de infraestrutura, devido aos recursos fixados, sem espelhar o desejo inadiável de gerar entusiasmos e sonhos, alargar esperança e vocação, mobilizar coragem e perseverança.

Orçar é somente um mecanismo para confirmar que Barretos precisa cada vez mais de ousar, criando cultura de justiça social, paz e fraternidade.