A Câmara de Barretos deverá analisar, no próximo dia 6 de outubro, o projeto encaminhado pela Prefeitura que prorroga a cobrança da Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública. Trata-se da chamada "taxa de iluminação pública", que é paga diretamente por todos os consumidores de energia elétrica do município, embutida na conta de luz. De janeiro a setembro deste ano, essa cobrança já gerou uma arrecadação de R$ 9,2 milhões para os cofres públicos. A previsão é de que, até o fim do ano, esse valor alcance a marca de R$ 13 milhões.

É inegável que manter e expandir a iluminação pública tem custo, e é papel do poder público garantir que as vias estejam bem iluminadas, tanto por segurança quanto por qualidade de vida. No entanto, também é fato que essa contribuição representa mais uma conta imposta ao cidadão, que já convive com uma carga tributária elevada.

A discussão na Câmara, portanto, não deve se limitar à simples prorrogação da cobrança. É fundamental que o tema inclua, com a devida seriedade, o compromisso claro da Prefeitura em transformar cada real arrecadado em melhorias visíveis na iluminação pública. O contribuinte barretense não pode ser apenas fonte de receita — ele precisa enxergar, nas ruas da cidade, o real retorno do que paga todos os meses.