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A penitência efetiva na quaresma

luiz-antonio-monteiro - 17 de fevereiro de 2024

A penitência efetiva na quaresma

Luiz Antonio Monteiro é conselheiro do INBRAC e membro da ABC

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Paz e bem. O Papa João XXIII abre carta encíclica afirmando que “fazer penitência pelos próprios pecados é, para o homem pecador, segundo o explícito ensinamento de nosso Senhor Jesus Cristo, a primeira condição, não apenas para solicitar o perdão, mas ainda para chegar à salvação eterna”.  João Batista, o Precursor do Senhor, dá início à sua pregação com o grito: “Fazei penitência, pois está próximo o Reino dos Céus”, escreveu Mateus 3,1.

Canonizado pelo Papa Francisco, João XXIII afirma que “todos os cristãos têm o dever e a necessidade de fazer violência a si mesmos, ou para repelir os seus inimigos espirituais, ou para conservar a inocência batismal, ou para readquirir a vida da graça perdida com a transgressão dos preceitos divinos”. O salmo 50,14 exalta: “devolve-me o júbilo da tua salvação e um espírito generoso me mantenha firme”. Eis então que a penitência no tempo da quaresma é simultaneamente “uma violência e um júbilo”, porque ensina e educa, apura e disciplina, corrige e converte, amplia a humildade e modela a ansiedade. Uma mudança na forma de pensar e de agir por melhor, segundo os ensinamentos evangélicos que implicam o esplendor da verdade, a pureza dos costumes, o impulso de buscar e conquistar todas as outras virtudes, através da oração, dos sacramentos e jejum.