A conhecida "pílula do dia seguinte" ou contraceptivo de emergência é um método contraceptivo, utilizado para se prevenir de uma gravidez após uma relação sexual desprotegida, uso inadequado do anticoncepcional regular, rompimento do preservativo e estrupo. Os usuários da pílula do dia seguinte, na maior parte das vezes, têm entre 15 e 25 anos e, em um estudo feito com jovens dessa faixa etária, cerca de 89,5% dos participantes não tinham conhecimento efetivo acerca do uso do contraceptivo de emergência. Esse desconhecimento pode aumentar o uso indiscriminado ou incorreto da pílula.

Nesse contexto, é necessário discorrer a respeito de seus efeitos colaterais, que podem incluir: alteração do ciclo menstrual, náuseas, fraqueza, tonturas, acne, dor de cabeça, sensibilidade mamária, depressão, vómito e perda do desejo sexual. Ademais, o uso frequente ou repetido pode causar transtornos menstruais e dificultar o reconhecimento das fases do ciclo e do período fértil, além de aumentar o risco potencial da formação de coágulo sanguíneo. Vale ressaltar que a pílula do dia seguinte não é um medicamento que deve ser usado regularmente, até mesmo porque existem métodos mais eficazes para esta finalidade.

Além disso, a pílula do dia seguinte é contraindicada para mulheres que estejam grávidas ou com doença hepática grave, distúrbios tromboembólicos, predisposição a hemorragias, câncer de mama, sangramento uterino ou genital, história de hipertensão craniana idiopática, hipersensibilidade ao hormônio, enxaquecas severas ou diabetes, e antecedentes de acidentes vasculares, ou com complicações vasculares.