O eleitor barretense passa a ser “torcedor”. A campanha eleitoral nem bem começou e mesmo antes da Festa do Peão de Os Independentes, tem um clima de “a favor e contra”. Parece sim Fla-Flu, Grenal – ou ainda para os antigos, Barretos x Fortaleza, Pica-pau x Arara, Vermelho contra Amarelo.

O cenário político aqueceu com o debate em torno da saúde pública, envolvendo as Unidades Básicas, o atendimento hospitalar, os investimentos no serviço público, atrasos de repasses e promessas, compromissos e acertos.

O confronto ganhou caráter pessoal, envolvendo críticas e denúncias, reclamações e avaliações, com troca de farpas até mesmo de proporções éticas e comportamentais. E tudo com as premissas de que o “impasse” deve ser decidido nas urnas de 6 de outubro.

Agora, não se trata de quem está certo, que está errado, onde está a razão do atrito. Tudo indicando que a “saúde” é a ponta do iceberg da “política”. Os adversários estão definidos e escalados para a “partida” eleitoral, buscando torcida organizada e as bandeiras dos partidos políticos.

Como em todo clássico do futebol, também o “confronto” entre os candidatos promete ser cercado de “treinos e esquema tático”, mas sabendo que as regras valem para os dois lados e o árbitro é a própria justiça eleitoral.

O que se pode esperar até o aniversário da cidade, em 25 de agosto, é novas manifestações de tensão, debates quentes e todo tipo de mobilização nas  redes sociais. Com “memes” e “fakes”. Então, depois do final do rodeio e até a decisão final no primeiro domingo de outubro, as pesquisas devem funcionar de maneira a dar subsídios para os “torcedores”.