Durante visita a Barretos, o secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Eleuses Paiva, apresentou um balanço das ações da pasta e destacou avanços significativos na regionalização da saúde e na ampliação da oferta de serviços para a região. A passagem do secretário ocorreu durante a terceira fase do processo de regionalização, com oficinas que reuniram representantes de cerca de 60 municípios das regiões de Barretos, Franca e Ribeirão Preto.

Em entrevista exclusiva ao O Diário News, Paiva afirmou que a gestão estadual tem priorizado uma política de saúde equânime e adaptada às realidades locais. “Estamos discutindo as necessidades de cada região e garantindo recursos onde houver vazios assistenciais”, disse.

Desde o início do governo Tarcísio, o número de cirurgias eletivas saltou de 720 mil para 1,2 milhão por ano — um crescimento de mais de 60%. Para Barretos, demandas locais foram atendidas com destaque para o aumento de 113% nas cirurgias bucomaxilofaciais, 44,8% em urologia e mais de 30% em cardiologia. A Santa Casa também passou a realizar transplantes, através do anexo no Hospital Nossa Senhora do HA.

Nos últimos dois meses, Barretos recebeu mais de R$ 220 milhões em investimentos: R$ 150 milhões para o Hospital do Amor e R$ 48,5 milhões para a Santa Casa, além de uma negociação em andamento para repasse de mais R$ 15 milhões à atenção básica. Segundo Paiva, a cidade é hoje uma das que mais recebem recursos em saúde no estado.

O secretário também destacou a criação da Tabela SUS Paulista, que busca corrigir defasagens na remuneração de serviços, e a reativação de 8 mil leitos hospitalares antes inativos. Entre 2023 e 2025, o governo estadual abriu 6.486 novos leitos — o equivalente a 32 hospitais — e pretende atingir 1,4 milhão de cirurgias até o fim do mandato. Na área de vacinação, São Paulo recuperou coberturas críticas: a imunização contra poliomielite subiu de 75% para 94,8% e a da tríplice viral, de 73% para 98%. O governo também prevê um investimento de R$ 1 bilhão em emendas parlamentares para a saúde nos municípios paulistas. “Nosso foco é resolver os gargalos e atender o cidadão antes que sua condição de saúde se agrave. A regionalização é o caminho para isso”, finalizou Paiva.