As principais lideranças políticas da história barretense tiveram passagens notáveis pelo Legislativo. A Câmara é a Casa do Povo e retrata as diferentes tendências, conceitos e particularidades da própria comunidade. O resultado é que o parlamento revela o jeito de ser da sociedade, pela distribuição das cadeiras.

Hoje, o Congresso Nacional – Senado e Câmara – sofre enorme desgaste político e social, deixando de atender interesses do país para exercer mais o corporativismo, a artimanha dos próprios redutos e o distanciamento do cidadão. O fato de “ficar longe” do eleitor, protegido pela obra magnifica de Oscar Niemayer, surdo e cego diante das dificuldades dos brasileiros, faz com que o parlamentar federal tenha conceito negativo inquestionável.

Não é o caso do vereador. Onde quer que vá, no trabalho ou no lazer, na igreja ou clube, tem contato direto com o cidadão. E mais ainda: tem como observar pessoalmente as condições públicas, as demandas de educação e saúde, de segurança e vias de trânsito, porque faz parte também do seu cotidiano. Vê, escuta e sente.

Um vereador cada vez mais atuante é exigência da democracia. O fortalecimento da Estância Turística passa pela edilidade. O crescimento cultural e econômico da cidade é visível e afeta diretamente o vereador. Mão dupla. O que bate no vereador, bate no eleitor. O que afeta o eleitor afeta do vereador. É Chico e é Francisco.

Mais importante do que ser situação ou oposição ao Executivo, o princípio fundamental do exercício legislativo – ensina com sabedoria e experiência o presidente da Uvesp, Sebastião Misiara – é ser sempre a favor de Barretos.

Câmara viva, atuante e responsável é o gatilho decisivo para o município.