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Caminhada faz alerta sobre o Autismo e entidades destacam lista de espera

Roberto José - 3 de abril de 2024

Com a presença de alunos da AMA (Associação de Amigos do Autista), ABAVIN (Associação Barretense Vida Nova) e de representantes da APAE, aconteceu na manhã desta quarta-feira (3), uma caminhada de Conscientização do Autismo.

Caminhada na região central de Barretos (Foto - Divulgação)

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AMA e APAE tem lista de espera de mais de 100 jovens

Com a presença de alunos da AMA (Associação de Amigos do Autista), ABAVIN (Associação Barretense Vida Nova) e de representantes da APAE, aconteceu na manhã desta quarta-feira (3), uma caminhada de Conscientização do Autismo. A concentração aconteceu em frente à Catedral onde o grupo de com mais de 50 pessoas caminhou pela região central de Barretos, alertando sobre o tema com distribuição de panfletos para a comunidade sobre os sintomas e como procurar ajuda em caso de ter uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A presidente da AMA (Associação de Amigos do Autista), Sandra Cristina dos Santos, afirmou que o objetivo foi chamar a atenção da população para este mês de abril que é o mês mundial de conscientização do autismo. “A cada dia e a cada ano, aumenta os casos, e gente precisa alertar a população sobre os primeiros sintomas e primeiros sinais, onde procurar ajuda e os métodos de tratamento”, explicou Sandra.

De acordo com a dirigente, tanto a AMA como a APAE tem uma lista grande de espera de pessoas para tratamento, pessoas com deficiência, autismo e deficiência intelectual. “A gente percebe que a cada dia está aumentando essa solicitação de vagas. Hoje atendemos 97 famílias e temos uma lista de espera de 86 famílias. E hoje já estamos pensando em ampliar o atendimento. O atendimento precoce possibilita que a criança tem uma evolução no seu atendimento”, afirmou.

O pai de autista e advogado da AMA e da APAE, José Roberto Pedro Júnior, destacou que é importante informar a sociedade que o autismo existe e que as duas entidades estão atentas ao crescimento e da necessidade de que haja o tratamento. “Nós precisamos muito do poder público e da sociedade para que possamos ter uma autonomia para esses tratamentos”, destacou.