O tabagismo é considerado uma doença crônica, desencadeada pela dependência à nicotina, substância psicoativa e principal componente dos produtos à base de tabaco, a exemplo do cigarro, cigarro de palha, charuto, cachimbo, narguilé, entre outros.

Além disso, essa prática é reconhecida por ser a maior causa isolada de enfermidades e óbitos precoces evitáveis, já que o tabagismo está associado à diversas doenças, tais como cânceres de pulmão, boca, faringe, bexiga, pâncreas, fígado, colo do útero, leucemia mieloide aguda e assim por diante, como também contribui para o desenvolvimento de infecções respiratórias, úlceras gastrintestinais, infertilidade, impotência sexual e catarata.

A cessação do tabagismo geralmente se inicia quando o usuário busca e entende os motivos que o fizeram fumar, os malefícios provocados à saúde e passa a desejar parar com esse vício. A partir desse ponto, o indivíduo pode optar a fazer esse processo por conta própria ou a buscar ajuda de terceiros para conquistar seu objetivo. Para isso, existem projetos que podem auxiliar nessa luta, como o desenvolvido pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), que promove nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) apoio profissional em grupo àqueles que desejam parar de fumar, através de encontros semanais com estratégias e trocas de experiências entre os membros do grupo, a fim de auxiliar nesse difícil processo, principalmente na primeira semana, que constitui o momento ápice dos sintomas de abstinência e, consequentemente, de recaídas. Dessa forma, com a ajuda de profissionais especializados, esse processo torna-se mais tolerável, já que estes têm experiência no assunto, amparam e preparam os participantes com estratégias para vencer o sentimento de fissura e evitar gatilhos para recaídas.