Atualmente, um dos fatores que colaboram para dificuldade de atendimento no Sistema Único de Saúde é a falta de informação de como o cidadão deve usar adequadamente cada serviço. O atendimento é hierarquizado segundo três níveis de complexidade dos serviços.

No primeiro nível de atenção, encontramos as Unidades Básicas de Saúde (UBS e ESF). Estes serviços realizam consultas médicas de clínica geral, pediatria e ginecologia/obstetrícia, acolhimento, aferição de pressão arterial, glicemia, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais, tratamento odontológico, encaminhamentos para especialidades e fornecimento de medicação básica.  As Estratégias da Saúde da Família (ESF) realizam acolhimento com classificação de risco, visitas domiciliares além de outras ações desenvolvidas pelas UBS. As ESF, com equipe multiprofissional, tem responsabilidade territorial, planejando ações voltadas para as necessidades específicas de seus usuários. Isso garante uma maior adesão do usuário aos tratamentos e às intervenções propostas pela equipe de saúde.

Nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de nível secundário, o paciente é avaliado em questão de risco. Devem procurar serviços de saúde situações que exigem um atendimento mais urgente ou emergente como falta de ar, dores intensas, sangramentos, entre outros. 

Já os hospitais, de nível terciário, são altamente especializados para pacientes que podem estar internados, necessitam de cirurgias ou exames não realizados em outros níveis de atenção.

Com todas essas ações sendo realizadas por todos os níveis de atenção, a integralidade é garantida aos usuários do SUS.