O infarto agudo do miocárdio, comumente conhecido como ataque cardíaco, ocorre quando há interrupção do fluxo sanguíneo para uma determinada parte do coração, de extensão variável (podendo ser pequena ou extensa), levando à deficiência na oxigenação e suprimento dos tecidos cardíacos. Essa interrupção abrupta se dá em uma das artérias coronárias ou mesmo em um de seus ramos, na maioria das vezes por coágulos sanguíneos originados a partir da ruptura de uma placa aterosclerótica (placa de gordura) no interior da parede do vaso.

Reconhecer os sinais e sintomas de um infarto é de extrema importância para aumentar as chances de sobrevivência do paciente, assim como garantir sua qualidade de vida futura após o ocorrido. O tempo é um fator crítico, pois quanto mais cedo o paciente receber o socorro, maiores serão suas chances de recuperação e menores serão as sequelas. Infelizmente, em algumas situações, pelo comprometimento imediato de uma extensa área de miocárdio (músculo cardíaco), há o risco iminente de morte, mesmo com as tentativas de reanimação e atendimento imediato.

Os Sintomas comuns apresentados pelos pacientes incluem: tontura e desmaio seguido de sinais de fraqueza, náuseas e vômitos, sudorese excessiva, falta de ar (dispneia), irradiação da dor para áreas vizinhas (costas, pescoço, mandíbula) e batimento cardíaco acelerado (taquicardia) podendo ser acompanhada de descontrole emocional (ansiedade e/ou medo). Há de se ressaltar que os sintomas podem variar de indivíduo para indivíduo, principalmente na questão de gênero, já que homens tendem a apresentar a dor no peito clássica (angina), enquanto as mulheres relatam sintomas mais sutis. 

Desse modo, apropriar-se do conhecimento destes sinais e sintomas é importante, pois pode ajudá-lo diretamente, assim como te permitir agir de forma assertiva na busca por um atendimento médico imediato, medidas que são essenciais para que a vida de um paciente infartado seja salva. 

Débora Mazzochi Banck, estudante do 2º período do curso de medicina da Facisb, orientada pelo prof. Eduardo Marcelo Cândido