A coordenadora da Comissão das Mulheres Advogadas, Pamilhan Fortaleza, lançou o livro “A adoção de métodos extrajudiciais de gestão de conflitos como alternativa de redução do trabalho escravo rural no Estado de São Paulo”. A obra, em formato digital, tem 128 páginas e foi lançada pela Editora Dialética. De acordo com a sinopse, embora muitos acreditem que a escravidão seja uma prática do século passado, suas raízes ainda subsistem, aproveitando-se da vulnerabilidade dos trabalhadores e utilizando-se de meios fraudulentos, com o intuito de obter vantagens pecuniárias mediante exploração do trabalhador. Entretanto, diferentemente do que ocorria nos séculos passados, quando esse tipo de relação era legalmente protegido, nos tempos atuais, essa prática configura-se como ilegal, indo de encontro aos postulados do Estado Democrático de Direito, que, em tese, preza pela justa relação laboral. Esse livro pode ser adquirido pelo loja.editoradialetica.com. 

Motivação

“Escrevi esse livro a partir da minha dissertação de mestrado profissional em 'Direito e Gestão de Conflitos' que atua de forma extrajudicial e na desjudicialização para gerir e evitar conflitos, ou seja, a pesquisa não é apenas teórica: é o resultado da aplicabilidade de um produto técnico em âmbito extrajudicial”, disse a advogada. “Que essa obra dê suporte e apoio científico para criações de políticas públicas, com o objetivo de promover a educação e conscientização dos trabalhadores rurais sobre seus direitos trabalhistas”, acrescentou Pamilhan. A advogada é pós-graduada em Prática Previdenciária Avançada, Direito Material e Processual do Trabalho e possui mestrado em Direito e Gestão de Conflitos. O lançamento físico e a noite de autógrafos estão programados para julho, com data e local a serem definidos.