A Câmara barretense tem orçamento total de R$ 16 milhões neste ano para o custeio do quadro de servidores, vereadores, manutenção do seu prédio, TV Câmara e as demais despesas.

O Legislativo é pilar do Estado Democrático de Direito e do sistema de tripartição de poderes. Como tal deve ser respeitado por todos os que prezam a Democracia.

Mas tal fato nem de longe isenta seus integrantes de críticas. Ao contrário, como representantes diretos da população, estão sujeitos ao "julgamento" não somente pelo que fazem, por como se comportam, pelo que dizem ou pelo que deixam de fazer.

A crítica pontual à determinada conduta ou postura dos edis não se confunde, em nenhuma hipótese, com o menosprezo ao papel institucional do Legislativo.

No caso barretense em particular, as sessões da Câmara têm ampla visibilidade, com transmissão em canal aberto próprio de TV, bancado com o dinheiro dos impostos.

O que se assiste, ao vivo e a cores, leva o cidadão a se distanciar cada vez mais daquela que deveria ser a "casa do povo", por responsabilidade de seus próprios membros.

Respeitar o próximo, independente de qual cargo ocupe, é o mínimo que se exige do vereador. Pena que na Câmara barretense tal premissa seja, vez ou outra, convenientemente esquecida pelos despreparados de plantão.