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Cuidar do doente, cuidando das relações

O Diário - 4 de fevereiro de 2024

Cuidar do doente, cuidando das relações

Cuidar do doente, cuidando das relações

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A mensagem do Papa Francisco para o 32º Dia Mundial do Doente – marcado para 11 de fevereiro na Festa de Nossa Senhora de Lourdes – alerta que “não é conveniente que o homem esteja só”: cuidar do doente, cuidando das relações. A palavra do Santo Padre destaca que o “primeiro cuidado de que necessitamos na doença é uma proximidade cheia de compaixão e ternura. Por isso, cuidar do doente significa, antes de mais nada, cuidar das suas relações, de todas as suas relações: com Deus, com os outros – familiares, amigos, profissionais de saúde –, com a criação, consigo mesmo. É possível? Sim, é possível; e todos somos chamados a nos empenhar para que tal aconteça. Olhemos para o ícone do Bom Samaritano, contemplemos a sua capacidade de parar e aproximar-se, a ternura com que trata as feridas do irmão que sofre”.

Em Barretos, a celebração do dia do doente é particularmente um período de valorização dos serviços hospitalares e médicos realizados, as dificuldades superadas e as tristezas enfrentadas, “cuidando das relações”. As muitas dificuldades financeiras obrigam as instituições – especialmente ligadas ao SUS – procurar novas alternativas, para assegurar o atendimento digno e humano aos pacientes.

A mensagem lembra que “somos feitos para o amor, somos chamados à comunhão e à fraternidade”. O contexto envolve a comunidade barretense, pelos pacientes locais, mas especialmente por receber enfermos de diferentes regiões do país. A primeira terapia que todos – juntos – devemos adotar para curar as doenças da sociedade em que vivemos passa por saber acolher, com compaixão e humildade. A recomendação do Papa Francisco é especialmente cheia de “carisma e profundidade”, dizendo a cada barretense: “não tenhais vergonha do vosso desejo de proximidade e ternura. A condição dos doentes nos convida a todos a abrandar os ritmos exasperados em que estamos imersos e a reentrar em nós mesmos”.