A dengue é uma doença causada por um vírus e é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti, podendo apresentar-se de forma benigna ou grave – dengue hemorrágica-, dependendo de alguns fatores. Entre os fatores, temos a infecção anterior pelo vírus e fatores individuais como doenças crônicas, como diabetes, asma brônquica. Desde o início do ano de 2024 até o mês de março, o Brasil registou 2.045.277 casos. Dentre os casos, o país registrou 700 mortes, além de 1.078 óbitos em investigação.

Os sintomas são variáveis entre as formas, podendo não apresentar sintomas ou, febre, dor de cabeça, dor retrocular, dores no corpo, náuseas, vômitos, dores no abdome e sangramento, na forma mais grave. Em qualquer um dos sintomas acima, deve-se procurar orientação médica. 

A prevenção da dengue é fundamental e consiste em algumas medidas como eliminação de criadouros de mosquito evitando água parada, o uso de repelentes e roupas que cobrem a pele e a instalação de telas em janelas e portas. Além disso, há programas de controle do mosquito, como a pulverização com inseticidas, realizados por autoridades de saúde pública; e há a vacina, que foi implementada no Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde em fevereiro de 2024, que consiste em duas doses e pode ser aplicada em pessoas de 4 a 60 anos. Apesar dos esforços contínuos, a dengue continua a representar um desafio significativo para a saúde, pois o controle é complexo devido à resistência dos mosquitos, a falta de colaboração por parte da população e a urbanização descontrolada. 

Desse modo, é de suma importância que em casos de sintomas, como os citados, o indivíduo procure ajuda médica, não faça uso de medicamentos sem o devido conhecimento e sem prescrição médica. 

Ana Júlia Denadai Carvalho, estudante do 3º período do curso de medicina da FACISB, orientada pelo prof. Robson Aparecido dos Santos Boni