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Dengue é uma doença difícil de controlar, afirma infectologista Guilherme Freire

Roberto José - 7 de maio de 2025

O alto índice de registros de casos de Dengue em Barretos, que já contabiliza 3043 casos positivos e 13 pacientes internados, além de 34 casos de Chikungunya, foi abordado pelo médico infectologista, Dr. Guilherme Freire, no programa Revista Interativa da Rádio O Diário Independente.

O médico Guilherme Freire com Cláudia e Manuela que são coordenadoras do Controle de Vetores e Vigilância Epidemiológica (Foto - Tininho Júnior)

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Entrevista foi realizada durante o programa Revista Interativa na Rádio O Diário Independente

O alto índice de registros de casos de Dengue em Barretos, que já contabiliza 3043 casos positivos e 13 pacientes internados, além de 34 casos de Chikungunya, foi abordado pelo médico infectologista, Dr. Guilherme Freire, no programa Revista Interativa da Rádio O Diário Independente. Segundo o médico, a Dengue é um problema recorrente ao longo de vários anos e trata-se de uma doença difícil de ser controlada. “Nós procuramos fazer o controle através do vetor transmissor e esta é a principal dificuldade que a gente tem. O Aedes Aegypti se adaptou muito bem ao clima que nós temos hoje no Brasil e hoje somos o principal país do mundo com incidência de Dengue, que é problema muito sério”, afirmou Dr. Guilherme Freire.
O profissional lembrou ainda que a Dengue tem consequências complexas não só pelo fato de causar morte, mas também por deixar o paciente com uma limitação clínica muito grande. “Uma população muito grande com pessoas com Dengue, acaba gerando uma limitação muito grande para o trabalho, além dos riscos dessa doença. E sempre pedimos o apoio da população para combater esse vetor”, orientou o infectologista.
Na entrevista, o Dr. Guilherme Freire, lembrou que os antibióticos e as vacinas foram duas descobertas cientificas que mudaram a história da humanidade, ao ser perguntado sobre a baixa procura pela vacina da Dengue. “Primeiro foi a descoberta dos antibióticos que até os anos 1930, a principal causas de mortes no mundo era as doenças infecciosas. E as vacinas que está entre as descobertas que mudaram a evolução da humanidade no combate e a prevenção de doenças, como é o caso da Poliomelite que foi erradicado do país com a vacinação”, finalizou.
A entrevista teve também a participação da coordenadora do Controle de Vetores, Cláudia Costa e da coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Manuela Zili Theodero Ribeiro.