A posse da diretoria comandada por Jerônimo Muzeti em Os Independentes abriga uma série de desafios, de propostas e inovações. Se a Festa de 2025 foi espetacular em todos os sentidos, somente com muita visão, sensibilidade e coragem será possível fazer uma Festa melhor em 2026.

O primeiro embate está no rodeio, que vem enfrentando mudanças de perfil, de disputa e qualificação. Os tropeiros estão investindo pesado em “genética”, criando touros cada vez mais pesados, velozes e ágeis. Por outro lodo, o competidor deixou de ser “do campo”, do convívio cotidiano com animais e currais, passando a condições de atleta. Quando acontece de um “touro” atingir seu ápice, ganha fama para entrar no circuito mais amplo, rentável e concorrido. Quando acontece de um “competidor” melhorar, mesmo antes de atingir seu ápice, ganha convite para deixar o circuito nacional e migrar para os Estados Unidos, mais disputado e rentável. Isto faz crescer o “abismo” de desempenho, de resultado e excelência no rodeio nacional. Touros melhores, competidores menores e rodeios inferiores.

A procura de modelos mais competitivos abriu janela para “montarias por equipes” na PBR-USA. Uma alternativa que pode ser procurada no rodeio barretense, em se conseguindo atrair – por exemplo – o Carolina Cowboys do brasileiro Robson Palermo. A equipe de Jess Lockwood, o campeão mundial Cooper Davis, além de estrelas como Derek Kolbaba, Clay Guiton, Adriano Salgado, Alisson de Souza, faturou o título em Las Vegas em 2025 e um desafio em Barretos 2026 é tudo de bom.

O segundo embate desafiador será na montagem das atrações musicais, culturais e sociais. Não basta ser sucesso. É preciso carisma, como provou o Frei Gilson em agosto. Um zelo para com o “elenco” nos diferentes palcos do Parque do Peão é a soma de competência com eficiência, criatividade e ousadia, habilidade e oportunidade.

Há muitos e enormes desafios para a Festa 2026. Jerônimo Muzeti é a melhor opção para o momento esportivo, político e econômico. É o cara.