(Por: Diácono Lombardi)

Deus - todo-poderoso no auxílio, no perdão e na bondade, é Uno-Trino. Um mistério impossível de ser compreendido pelo ser humano, que tem uma inteligência extremamente limitada para compreender o Ser que é Infinito (imensurável), Eterno, Belo, Imutável, Onipresente, Onisciente, Onipotente, Bom, Paciente,  Misericordioso, Santo, Justo, Verídico, Fiel, Simples, Perfeito... Deus são três Pessoas, distintas entre si, mas da mesma substância, da mesma natureza divina: o Pai, o Filho e o Espírito Santo

Jesus – Revelação de Deus

A Carta aos Hebreus diz: “Muitas vezes e de muitos modos, Deus falou outrora aos nossos pais, pelos profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por meio do Filho” (Hb 1,1s). 

Essa Revelação nos foi dada por Deus, na pessoa do Filho, que se esvaziando de todo seu poder, veio à terra se tornando também um ser humano para um encontro pessoal com todos os seres humanos: Jesus de Nazaré, nascido naquele povo israelita com quem Deus fizera Aliança. E Jesus revela que o Pai é como Ele: simples, todo-poderoso, todo-justo, todo-misericordioso. Ama-nos incompreensivelmente e quer ser amado por nós.

Desde toda a eternidade, Deus Pai gera seu Filho, que é Deus como Ele, da mesma substância. Desde toda a eternidade, o Filho, que também é chamado Verbo, está no Pai. Desde toda a eternidade, o Pai e o Filho amam-se e o Espírito Santo, a terceira Pessoa da Santíssima Trindade, procede dessa relação eterna e infindável que une o Pai e o Filho. Três Pessoas distintas que são um só Deus-Amor, totalmente Amor.

A segunda Pessoa da Santíssima Trindade, o Filho, se encarnou para nos revelar e nos dar o Espírito Santo, que dele e do Pai procede. O Espírito nos une a Jesus, o Filho, que nos conduz ao Pai. Vemos o Pai em Jesus, e em Deus Uno-Trino vivemos, nos movemos e existimos (At 17,28).

“Pela graça do Batismo, “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, somos chamados a compartilhar da vida da Santíssima Trindade, aqui na terra na obscuridade da Fé, e para além da morte, na luz eterna” (Catecismo da Igreja Católica, 265).