Brasília, a capital federal, comemora hoje 64 anos de sua inauguração solene. A data de 21 de abril marca o dia de Tiradentes, patrono cívico do Brasil, e a morte – sem exercer o cargo, do presidente Tancredo Neves, em 1985. As lembranças de Joaquim José da Silva Xavier e do primeiro civil eleito pós-golpe militar de 64 servem para o barretense também refletir sobre seus desafios cívicos, democrático e sociais.

A mãe barretense de um estudante de 14 anos recebeu uma ligação telefônica de um pai – colega de classe de seu filho -- criticando sua decisão de trocar seu garoto de escola no início do novo ano letivo. O pai classificou com “um absurdo sair de uma escola internacional para uma escola nacional”. A mãe barretense escutou com paciência a argumentação e explicou que escola é um lugar para ensinar mais do que inglês e português, matemática e física, informática e biologia. Uma escola tem que formar o aluno para a vida, para os relacionamentos, despertar a alegria de estudar, de aprender, de conviver. Agora, na nova escola, o filho da barretense estuda mais, aproveita melhor e assimila com maior clareza o valor das parcerias, sinais de conveniência e convivência.

A educação formal é cada vez mais um conjunto a indicar o caminho do aprender, do estudar e da ética, em tempos que a inteligência artificial quer impor suas regras, a tecnologia sua posição e a didática seguir uma ideologia. Fé, esperança e sabedoria são lições que começam em casa e a família não pode terceirizar seu papel essencial de amor.

O barretense tem no dia do patrono cívico da nação, na memória do estadista Tancredo Neves e na inauguração da capital de JK um “feriado” para desenvolver “as vastidões infinitas” abertas pela educação, pela cultura e pela sabedoria, tendo como ponto de partida uma família mais respeitada, mais unida e mais cooperadora.