Edis passam e a Câmara continua
O Diário - 22 de novembro de 2025
Edis passam e a Câmara continua
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A dimensão política é fundamental para a pessoa humana, sem a qual é difícil, se não impossível, alcançar maturidade social, coletiva, comunitária para construir relações de paz e convívio fraterno.
A cadeira parlamentar legislativa retrata como o “desenvolvimento político” deve ser trabalhado, tanto no amadurecimento pessoal como no trato com o “colegiado”, com os parceiros do sistema democrático, o executivo e o judiciário, e fundamentalmente com o cidadão.
Alguns vereadores chegam “prontos” para o exercício, resultado de convívio na comunidade e nos organismos sociais. Outros, porém, adquirem “traquejo” com o desenrolar do mandato, através das sessões, comissões e intercessões. Há – entretanto – edis que tratam somente da próxima eleição, deixando de considerar a experiência presente, numa infeliz ilusão de ser “autoridade” para todo sempre.
O importante é o vereador ter noção do espírito político do cargo, que deve animar para o diálogo e não para o fechamento, motivar para o desenvolvimento e não para restrições, indicar caminhos e não fechar portas.
O tempo presente é de diálogo e de construção de pontes.
Os exemplos deixados por Francisco Andrade, Ruy Menezes, Kalil Sales – e mais recentemente por Osvaldo Caiel e Zecão Faleiros – servem de guia e inspiração. O desenvolvimento social e o crescimento econômico não acontecem por magia, mas por um empenho permanente de foco, de entendimento e visão política.
Assim como “os papas passam e a cúria permanece”, igualmente “os vereadores passam e a Câmara permanece”.



