Em um mundo obcecado pela perda de peso, vale a pena compreender essa diferença. Afinal, ainda há quem pense que emagrecer e perder peso é a mesma coisa. Perder peso é reduzir o valor numérico de sua massa corporal levando a diferença nos números vistos na balança; já emagrecer é reduzir o excesso de gordura corporal, que não necessariamente, altera os números da balança.

A diferença nesses termos ocorre devido ao que acontece no nosso organismo, ou seja, a massa muscular apresenta maior densidade que a gordura, por isso ocupa menos espaço no corpo. Com isso, muitas vezes a pessoa pode reduzir a gordura e mesmo assim não notar grandes reduções na balança. Logo, acompanhar a redução do peso apenas pelo número indicado na balança não é o melhor método para avaliação do sucesso do tratamento.

A avaliação da composição corporal por meio da coleta de dobras cutâneas com o adipômetro e o exame de bioimpedância são formas de mensurar a evolução do emagrecimento no paciente. Como o ganho de massa muscular pode mascarar a perda de peso, essa avaliação consegue distinguir o que é musculo e o que é gordura, dando menos importância ao peso na balança.

As pessoas querem a mágica do emagrecimento imediato, que muitas vezes contrasta com o que realmente precisam. Uma abordagem equilibrada e sustentável para a saúde que vá ao encontro a hábitos que contribuam com a saúde é focar em três pilares: a prática regular de exercícios físicos, alimentação saudável e o sono, são fundamentais para o emagrecimento. Adequando esses três pilares, a saúde estará em dia e o emagrecimento será atingido como consequência.

Denise Garcia Muniz - @denisegarcianutri - Nutricionista (UFTM) - Mestra em Alimentos, Nutrição e Saúde (UNIFESP), Especialista em Nutrição Esportiva (USP) e Fitoterapia (GANEP).