A palavra “esperança” tem sua origem no latim, ela é derivada de SPES, que tem o significado de “confiança em algo positivo”. Esta palavra latina também deu origem ao verbo SPERARE, que veio dar origem ao nosso “esperar”, em latim significava “ter esperança”.

A bem da mais legitima interpretação ou mesmo verdade, acreditemos de que seja a confiança de que sempre algo de bom acontecerá.

E isso vem desde os primórdios da humanidade, após o homem haver pecado e, de certa forma, a sua incessante busca a redimir-se, uma vez lançado a vala comum daqueles a quem se prometia choro e ranger dos dentes.

Num piscar de olhos e lá se vão dois mil anos da era cristã, o passado, ora, o passado é infinito e quanto mais os humanos procuram e pesquisam, a cronologia da idade do mundo vai se ampliando e já são milhares, milhões, sem possibilidades de um cálculo exato.

Mas, como bem dito, a esperança será a última a morrer e, com ela, as expectativas de descobertas bombásticas de tudo que a humanidade pretende saber de si mesma, suas origens, de onde veio, como andamos e para onde iremos.

Nos últimos anos, vivemos “a pisar em ovos” com muito receio e precaução acerca da possibilidade de uma hecatombe a nível mundial, ou seja, da terceira guerra mundial da era moderna, tanto é que, poucas semanas atras tivemos a sensação de que ela havia eclodido no oriente médio, porem o medo de sua ocorrência é tamanho de que, com muito pouco tempo ela se esvaiu, dado o receio das partes ora envolvidas em dar sequência à ocorrência.

A presunção é de que a terceira guerra mundial resultara em mudanças substanciais na esfera comportamental, de que as vinculações interpessoais serão o ponto primordial das relações entre os homens e nações que advirão ao resultado final, eis que, para os mais religiosos estamos vivendo uma verdadeira Torre de Babel bíblica, ou mesmo outras Sodoma e Gomorra na esfera comportamental, exigindo, portanto, uma retomada ao plano do Criador.

Desta forma e uma vez tudo justo e perfeito, os humanos serão conduzidos a um mundo novo onde prevalecerão os anseios contidos na tabua mosaica e reencarnados nos princípios de transformação das estruturas políticas, sociais, econômicas, culturais e tecnológicas da sociedade.

Se a esperança pode ser considerada um sonho, não nos custa sonhar no que possa ocorrer no porvir, até mesmo acreditar que confiamos no futuro de Barretos.

EVARISTO ANANIA DE PAULA - Advogado. Membro inativo do MP/GO