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Estado convoca população não vacinada para se imunizar contra a febre amarela

luis.martins - 1 de fevereiro de 2025

Vacina contra a doença está disponível na rede pública de saúde

Vacina contra a doença está disponível na rede pública de saúde

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A secretaria estadual da Saúde reforçou a distribuição da vacina contra a febre amarela em todas as cidades paulistas, após registro de casos da doença em humanos e em primatas não humanos. A pasta está em tratativas com o Ministério da Saúde para receber 6 milhões de doses do imunizante, para atender à população não vacinada.

“A vacinação é a principal forma de prevenção, por isso, estamos adotando medidas junto aos municípios e, também, iniciando uma campanha de conscientização para que a população não vacinada procure uma unidade de saúde e receba o imunizante”, reforçou Regiane de Paula, coordenadora em Saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças. 

Até a última quinta-feira (30), o Instituto Adolfo Lutz confirmou oito casos em humanos por febre amarela, sendo um importado de Minas Gerais. Em todos os casos, o paciente não havia tomado a vacina da febre amarela. 

O Estado confirmou, ainda, 25 casos de febre amarela em primatas não humanos, inclusive na região de Barretos.

RECOMENDAÇÃO

Desde 2020, o Ministério da Saúde recomenda a vacinação contra a febre amarela para crianças menores de 5 anos de idade em duas doses: a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos. Para pessoas a partir dos 5 anos, a vacina é dose única.

A meta é atingir 95% de cobertura vacinal – atualmente, a cobertura do Estado é de 80%. 

A vacina contra a febre amarela integra o calendário de vacinação e está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde. A conscientização da população sobre a importância da imunização de rotina é uma medida essencial para prevenir casos graves e proteger a saúde.

SINTOMAS

Os sintomas da febre amarela são: início súbito de febre; calafrios; dor de cabeça intensa; dores nas costas; dores no corpo em geral; náuseas e vômitos; fadiga e fraqueza.

ESCLARECIMENTO

A secretaria estadual esclarece que os macacos não transmitem a doença, já que a transmissão do vírus se dá pela picada de mosquito silvestre infectado. Caso alguém identifique macacos mortos na região onde vive ou está, deve informar imediatamente às autoridades sanitárias do município, de preferência, diretamente para a vigilância ou controle de zoonoses.