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Ex-vereador de Colina é condenado a mais de 33 anos de prisão

luis.nascimento - 5 de agosto de 2025

Ex vereador de Colina é condenado a mais de 33 anos de prisão (Foto: O Diário de Barretos)

A investigação foi coordenada pela equipe da Delegacia de Polícia de Colina

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A Polícia Civil através da Delegacia de Polícia de Colina, confirmou que um ex-vereador E. C. R, daquele município foi condenado, foi condenado em segunda instância pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, a maios de 33 anos de reclusão em diversos crimes de natureza sexual cometidos contra vítima em situação de vulnerabilidade. 

A sentença foi proferida por decisão unânime da Câmara Criminal competente, que negou provimento ao recurso defensivo e deu provimento ao recurso do Ministério Público, agravando consideravelmente a pena imposta em primeiro grau.

A fase de investigação criminal, conduzida pela equipe da Polícia Civil de Colina, na época pelo delegado Gustavo Rodrigo Lopes Coelho foi fundamental para o êxito da persecução penal.

Mediante representação por prisão temporária, deferida pelo Poder Judiciário, foi possível romper o ciclo de silêncio, encorajando outras vítimas a comparecerem à delegacia e formalizarem os relatos.

Esse efeito multiplicador das denúncias foi essencial para a consolidação probatória do caso e determinante para a condenação com penas elevadas, distribuídas em diversos crimes sexuais apurados no curso do inquérito.

Nos termos do acórdão, o réu foi condenado pela prática de três crimes de assédio sexual, três de importunação sexual, dois de estupro de vulnerável em continuidade delitiva, um crime autônomo de estupro de vulnerável, e de favorecimento de vítima em razão da autoridade.

Totalizando 33 anos, 9 meses e 18 dias de reclusão, além de 2 anos, 1 mês e 18 dias de detenção, em regime inicialmente fechado, reconhecido o concurso material.

A Polícia Civil reafirma seu papel essencial na defesa dos direitos das vítimas e na repressão aos crimes contra a dignidade sexual, especialmente aqueles praticados por pessoas que se valem de cargos públicos para intimidar, coagir ou abusar de sua posição.

 E que nenhuma forma de violência será tolerada e todos os crimes serão apurados com o máximo rigor técnico e jurídico, independentemente da posição social ou política do investigado.