Acho que faço um exercício diário de expressão em mim, do que sinto e como vejo o mundo, como reajo frente às dificuldades, desafios, exposição pessoal, talvez até por conta do programa Diário News que há quase três anos participo como comentarista. Nem tudo precisa ser comentado e discutido em relação à opinião dos outros. E isso faço em grande parte para mim mesmo, seja em uma música cantada, uma luta marcial pensada, um rolê de skate sonhado ou ainda em um texto despretensioso como esse que escrevo aos domingos. Tudo reflete o “eu”, o “self”. Inclusive como todos os erros e desvios, falhas e desafinos, erros de movimento e quedas em qualquer pista que seja. A dita vergonha daqueles que só podem ser vistos acima, nunca abaixo ou no nível terreno. Eu me expresso acima de tudo para viver e sobreviver. Sem expressão talvez fosse melhor “desta para a melhor”, e o que fiz já teria sido bastante. A expressão me faz expor e a me expor à insegurança e ao erro, a vergonha e a crítica, a análise e o comentário daquele que sente no fundo um medo terrível de fazer o mesmo, pelo medo da crítica e da visão do outro. Eu o faço por mim, não por coragem, mas, talvez por sobrevivência. Nunca me esqueço de que chegar alto é mais fácil que se manter e que precisamos ter uma pessoa para escutar e confiar, que sem amor não aguentamos. Hoje escolho inimigos assim como escolho amigos, pois ambos têm a mesma importância, sejamos sábios. Carregamos o nome dos nossos pais e precisamos agir de acordo, não levando para baixo o que as gerações anteriores colocaram lá em cima. Um ótimo domingo para você!