Primeiro procedimento intrauterino será realizado na terça-feira (9); após o parto, nova cirurgia será necessária

A família de Daihana Socoloski, 37 vive dias de angústia e fé. Grávida de Nicole, sua quarta filha – a primeira menina –, ela descobriu em agosto que a bebê que está gerando sofre de uma condição raríssima chamada síndrome de obstrução congênita das vias aéreas, que afeta apenas um em cada 100 mil bebês. Um drama enfrentado ao lado do marido Felipe Gomes Alli. O quadro é grave e exige duas cirurgias: a primeira ainda durante a gestação, marcada para esta terça-feira, 9 de setembro, em São Paulo. O procedimento será intrauterino, por vídeo, diretamente no pulmão da bebê. Após o nascimento, Nicole terá de passar novamente por uma nova cirurgia e ser levada imediatamente à UTI neonatal.

“É uma situação de risco para mim e para ela. A única chance é a cirurgia, porque sem isso não sabemos o que pode acontecer. Estamos vivendo um momento muito delicado”, contou Daihana, emocionada. A intervenção foi conquistada judicialmente junto ao plano de saúde, mas os demais custos – internação, exames, acompanhamento, hospedagem e permanência em São Paulo por meses – serão todos da família. Só até agora já foram mais de R$ 40 mil em despesas para chegar ao diagnóstico.

Sem condições financeiras para arcar com o tratamento, a família lançou uma vaquinha virtual no valor de R$ 90 mil. O objetivo é garantir o acompanhamento da gestação até o parto, os cuidados médicos de Nicole após o nascimento e as cirurgias indispensáveis para sua sobrevivência.

“Pedimos a solidariedade de todos. É pela vida da nossa filha, que já está lutando antes mesmo de nascer”, pede o pai, que é autônomo.  As doações podem ser feitas pelo perfil @salveanicolle nas redes sociais (Instagram) onde está disponível o link da campanha.