Força das cadeias produtivas paulistas
O Diário - 12 de junho de 2025

Jorge Lima, secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de SP
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A força econômica do estado de São Paulo já é amplamente conhecida. Somos a terceira maior economia da América Latina, representando um terço do Produto Interno Bruto nacional, de acordo com dados do IBGE. A riqueza e a pluralidade se manifestam em cada região paulista. Já tive a oportunidade de visitar e conhecer de perto quase 400 cidades (eu vou aos 645 municípios), conversando com o setor produtivo, empresários e o Poder Público local para discutir os desafios e oportunidades de cada região. A conclusão é clara: temos potencial para mais.
Uma das medidas adotadas na Secretaria de Desenvolvimento Econômico foi organizar e fortalecer elos econômicos que, até então, estavam desconectados ou com problemas de governança. Foi assim que nasceram as Cadeias Produtivas Locais (CPLs), substituindo os antigos Arranjos Produtivos Locais, por meio do programa SP Produz.
Organizar as CPLs é uma estratégia inteligente de desenvolvimento regional. Ao mapear e conectar os elos produtivos de um setor — da matéria-prima à comercialização — cria-se um ambiente de cooperação, inovação e ganho de escala, beneficiando todos os envolvidos. E, mais do que isso, contribui para a principal meta da nossa pasta e para uma diretriz clara do governador Tarcísio de Freitas: gerar emprego, renda e desenvolvimento regional.
Estamos com edital de reconhecimento aberto até o dia 13 de junho. Até o momento, o programa já reconheceu 95 CPLs e destinou mais de R$ 30 milhões em recursos, beneficiando cerca de 27 setores estratégicos da economia paulista.
Organizar uma CPL é dar voz coletiva a um conjunto de empresas que enfrentam desafios semelhantes e podem buscar soluções conjuntas. É transformar concorrência em colaboração estratégica, capaz de posicionar nossos produtos com mais qualidade, inovação e competitividade — não só no mercado nacional, mas também no internacional.
Aos empresários e lideranças comunitárias do interior, fica o chamado: organizem suas cadeias produtivas, identifiquem suas lideranças e busquem o reconhecimento. Como sempre digo: juntos, podemos fazer mais!