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Fotógrafo relembra estouro de boiada ocorrido no centro de Barretos

Roberto José - 4 de junho de 2025

O Monumento do Boi Soberano construído pelo escultor Markus Moura será inaugurado neste domingo (8), às 10h00, no Parque dos Lagos, na rua 34 com avenida 11.

O barretense Marco Froner ao lado do monumento construído nos lagos Foto – Divulgação

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Marco Froner tinha 8 anos quando vivenciou os fatos ao lado do irmão Luis Froner em 1950

O Monumento do Boi Soberano construído pelo escultor Markus Moura será inaugurado neste domingo (8), às 10h00, no Parque dos Lagos, na rua 34 com avenida 11. O Boi Soberano ficou conhecido após a gravação da música, por várias duplas. A música sertaneja raiz é de composição do paulista, Izaltino Gonçalves de Paula, 96 anos, que nasceu em São José do Rio Preto e reside há mais de 60 anos em Tanabi.
Em Barretos, hoje com 83 anos, o fotógrafo Marco Antônio Froner, lembra que quando tinha 8 anos, residia com a sua família na rua 18 com a avenida 29, no centro e era comum ocorrer estouro de boiadas que chegavam em Barretos na antiga Fazenda São Domingos, onde havia um embarcadouro de gado. Recorda que em um domingo, em 1950 estava indo para a missa na Catedral do Divino Espírito Santo, ao lado do seu irmão Luis Carlos Froner, hoje com 84 anos e que reside atualmente Santa Rita do Passa Quatro/SP, quando ocorreu o estouro de uma boiada e ficaram no meio destes anos animais no centro, perto do antigo Bar Jaú. “Como a rua 18 era um caminho para o embarcadouro, as vezes estouravam boiadas e entravam até no quintal da nossa residência. Eu lembro também, que em um domingo, eu e o meu irmão mais velho estávamos indo para a missa quando ocorreu um estouro de uma boiada e um cidadão comum nos acolheu, e nos escondemos atrás de um poste ou algo assim. Não me recordo bem em detalhes, o gado passou e fomos salvos por esse cidadão”, afirmou Froner.
O fotógrafo disse que não conheceu o compositor da música, mas com a sua inspiração o compositor retrata a sua história no centro de Barretos.
MÚSICA
Em entrevista o compositor, afirmou que a história é uma ficção, relatando que não esteve em Barretos na época em que compôs a música em 1952. Morando em Tanabi, recorda de ver as comitivas passando próximas de sua casa. “As boiadas passavam aqui em Tanabi na rua de baixo. Eu pensei fazer uma moda de um Boi, e no caminho para minha casa fiz ela de cabeça e chegando em casa coloquei no papel”, afirmou o compositor Izaltino, que não conhecia Barretos quando escreveu a música, durante entrevista ao Berranteiro das Américas, Pedro Henrique.