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Historiadora barretense ultrapassa 700 artigos publicados em O Diário 

Sandra Moreno - 23 de julho de 2025

Historiadora barretense ultrapassa 700 artigos publicados em O Diário 

HISTÓRIA: Karla Armani escreve para o Diário as terças-feiras

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Ao escrever a segunda parte do artigo “1925: 100 anos da revolta de Philogônio”, na edição do dia 22 de julho, a historiadora, professora, pesquisadora e titular da Academia Barretense de Cultura, Karla Armani Medeiros, alcançou a marca de 702 artigos publicados na coluna “Opinião Aberta”, de O Diário.

Em entrevista, Karla relembrou sua trajetória iniciada em 2008, quando ainda era estagiária do Museu Ruy Menezes e estudante de História: “Quando comecei a escrever para o jornal, eu tinha 19 anos, era uma estudante de História, cursava ainda a faculdade, cheia de sonhos, ainda não imaginando qual futuro eu teria.”

Convidada pelo jornalista Luiz Antônio Monteiro de Barros, Karla teve o primeiro artigo publicado em 2 de fevereiro de 2008, intitulado “História e Ciência”.

“É impressionante como que naquele primeiro texto eu já escrevi exatamente a conduta que eu queria seguir como profissional”, comenta.

Sobre como escolhe seus temas, ela revela: “O Diário me provoca. Tem alguns temas que eu falei lá em 2008, aí eu falo de novo em 2010, em 2021, 2022, mas com olhares completamente diferentes porque eu não sou mais a pessoa de 2008, de 2010, de 2020. Eu mudei como profissional.”

Segundo Karla, o jornal tem papel fundamental também por provocar reflexões sobre o presente: “A história precisa carregar isso. O que está acontecendo na atualidade, eu preciso mostrar de onde vem.”

Com pesquisa rigorosa, ela mergulha em arquivos públicos e digitais, transformando documentos, imagens e relatos esquecidos em textos que resgatam e valorizam a história local. “Eu sou uma ´ratinha´. Onde tem papel antigo empenhado, a Karla vai estar lá”, brinca. Ao relembrar artigos marcantes — como a série “E se?”, na qual imagina conversas com figuras históricas — Karla diz se surpreender com o retorno dos leitores: “As pessoas me procuram, questionam, querem detalhes, pedem continuação. Isso mostra que a história toca.”

E para o futuro? A colunista é enfática: “Enquanto houver história para contar e leitores dispostos a refletir sobre ela, estarei aqui, escrevendo.”