O primeiro contato com o mundo mágico das histórias acontece quando a mãe ou pai ou os avós contam algo bonito para a criança! 

A história de “João e Maria” da Branca de neve, tantos e tantos outros...

Depois, lendo sozinhos, os contos de Anderson, Monteiro Lobato, com a querida e irreverente Emília...

Tudo bem. A literatura infanto-juvenil foi incorporada à escola e assim, imagina-se que por decreto todas as crianças passarão a ler... poderia até ser verdade, se essa leitura não viesse acompanhada da noção de dever, de tarefa a ser cumprida, mas sim de prazer, de deleite, de descoberta, de encantamento...

Na escola, existe uma necessidade de avaliar que perturba a leitura por prazer... A escolha de tipos/gêneros de livros, a determinação de um só título para toda uma sala: professores que não gostam de ler! 

É quase impossível conciliar leitura /prazer com avaliação obrigatória!

Quero destacar a importância vital da leitura na infância e a necessidade de promover esse hábito entre as crianças de nossa comunidade.

Infelizmente, observo que a leitura vem perdendo espaço para outras formas de entretenimento. Portanto é crucial que pais, escolas e bibliotecas unam forças para criar ambientes que incentivem o amor pelos livros desde cedo. Iniciativas como clube de leitura e feiras de livro podem despertar o interesse das crianças – Barretos não tem nenhuma livraria!!!

Acredito firmemente que, ao cultivar o hábito da leitura, estamos equipando nossas crianças com ferramentas essenciais para o sucesso na vida. A leitura amplia o vocabulário, melhora a compreensão e oferece “insights” sobre diferentes culturas e perspectivas.

Finalizo com uma afirmação de capa da revisa “Veja Saúde” desta semana: “a ciência tem provas de que a leitura oferece ganhos cognitivos e emocionais únicos não importa a idade. Quanto antes se instaurar o hábito, melhor. 

Vamos ler!

Anna Emilia Saliba Soubhia