A aproximação do período eleitoral amplia o debate entre os brasileiros em geral e os barretenses em particular. O que poderia, em tese, ser considerado positivo, pelo fato da política estar na agenda das pessoas, muitas vezes sai da esfera da razoabilidade e descamba para ataques pessoais.

A redes sociais e seu imediatismo característico potencializaram o "discurso de ódio" dos que, na falta de argumentos, preferem agredir os que pensam de modo diverso.

Faltando seis meses para a escolha de presidente, governador, senador, deputado federal e estadual, não se pode permitir que as redes sociais sejam usadas para agressões verbais, ameaças ou tentativas de desqualificar quem quer que seja.  Óbvio que não se trata de tarefa simples, mas é necessário condenar tal comportamento cujo alicerce é a própria ignorância de quem o adota.

No caso barretense, nem a proximidade das relações interpessoais - em que muitos daqueles que opinam e/ou comentam se conhecem - serve para "frear" a forma desrespeitosa de se dirigir ao outro.

Quem de fato defende a democracia e a liberdade de expressão deveria, minimamente, ter senso de respeito ao interlocutor. Rede social não é terra de ninguém, mesmo que assim pensem os incautos e maldosos.

Aqueles que as utilizam na tentativa de destruir reputações mostram mais de si mesmos do que as críticas feitas aos que são vítimas de seus ataques raivosos e desconexos.