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Medo e tensão na comunidade barretense

O Diário - 14 de junho de 2025

Medo e tensão na comunidade barretense

Medo e tensão na comunidade barretense

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Toda redação de mídia – inclusive rádio, TV e jornal – registra a tendência de interesse nas matérias policiais. O sintoma não é exclusivamente barretense, mas requer observações sociais e culturais na cidade, visando um esforço efetivo para redução da “violência urbana, doméstica e escolar”. Os dados mais recentes indicam 720 inquéritos policias instaurados em 4 meses de 20025. Até abril, foram 107 ocorrências de tráfico, 22 armas apreendidas, 354 flagrantes lavrados, 497 prisões efetuadas. São casos de homicídio, tentativas de assassinato, 21 casos de estupros, 480 furtos, 22 roubos. As estatísticas da segurança pública apontam ainda 6 homicídios no trânsito e 76 lesões em acidentes.

Mais preocupante que o número está a repercussão social e emocional que os casos policiais têm marcado a coletividade. A violência somada a maldade. A agressão baseada na transgressão. A intolerância alinhada à ignorância.

Diante do medo e da tensão, a primeira reação é sempre de ampliar a segurança pessoal, familiar e domiciliar. Mais sistemas de vigilância e controle, inclusive com utilização de animais treinados.

O medo e tensão crescem pelas influências gerais, externas e distantes. Como porém afetam o íntimo, o interior e o próximo, urge atentar para esforços próprios, familiares e educacionais. O aumento do medo e tensão não será contido sem o discernimento pessoal, maior assistência familiar e ações efetivas nas escolas públicas e privadas. O desafio barretense parece crescer e a busca de alternativas é urgente, necessária e imediata.

Barretos mais segura envolve governo municipal, a polícia e instituições, sendo contudo um despertar de todas as faixas etárias para uma cidade menos violenta.